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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O texto mais completo de PARTO que já li!

O parto...


Chegamos ao momento do nascimento do bebê! O final da gestação é um momento de grande ansiedade para algumas gestantes e sua família. E a única forma de ajudar a suavizar esse momento, permitindo que ele seja vivenciado em sua plenitude é esclarecer todas as dúvidas existentes!

Na 40ª semana seu bebê pesará cerca de 3.460g e medirá em torno de 51cm. Seu bebê agora está totalmente formado, esperando o momento do seu nascimento.

Nas últimas consultas do pré-natal o obstetra pode achar necessário realizar o toque vaginal, o qual é importante para analisar as condições da pelve na mãe de forma a avaliar as condições para o parto transvaginal e as condições do colo uterino. Pode-se ainda avaliar se a cabeça fetal está encaixada ou não. A cabeça fetal vai se encaixando na pelve da mãe à medida que se aproxima o momento do parto!



O encaixamento traz mudanças físicas na mãe. A altura do fundo do útero diminuirá, enquanto que a pressão pélvica, as cãibras nas pernas e o inchaço podem aumentar. Tudo isso por causa da pressão ocasionada pela mudança de posição do bebê na preparação para o processo de nascimento.

As mães, principalmente nos casos de primeiro filho, ficam ansiosas quanto à identificação do início do trabalho de parto. Cada gravidez é diferente, mais alguns sinais dirão que corpo está se preparando para o parto.

• Aumento do fluxo vaginal/perda de tampão mucoso – conforme se aproxima o momento do parto e as contrações uterinas vão preparando o colo do útero para o parto, há a saída de um muco (tampão mucoso) via vaginal.

• Diarréia com dor abdominal tipo cólica – esta alteração do intestino pode aparecer com o início do trabalho de parto.

• Ruptura da Membrana Amniótica – A “bolsa d’água” pode romper algumas horas antes de o parto começar, mas na maioria dos casos, a ruptura da bolsa acontece após o início do trabalho de parto. Normalmente há perda de grande quantidade de líquido via vaginal, fazendo com que o mesmo escorra pela perna. Mas qualquer dúvida quanto à perda de líquido, mesmo em pequena quantidade deve ser avaliada pelo médico.

• Contrações – A partir do terceiro trimestre estão presentes as contrações chamadas de Braxton Hicks. Elas são mais incômodas que dolorosas, de intensidade leve e curta duração, irregulares, sendo mais freqüentes em dias de atividade física mais intensa, cansaço, estresse físico e emocional. As contrações de Braxton Hicks são como um “exercício” que o útero começa a fazer para se preparar para o trabalho de parto. Próximo ao parto, as contrações começam a se tornar mais freqüentes e intensas; e a regularidade das mesmas é um dos sinais do trabalho de parto que se inicia.

As contrações “verdadeiras” do parto acontecem em intervalos regulares, que vão se tornando cada vez mais curtos e é possível sentir a barriga toda ficar mais dura. Elas são dolorosas, embora a intensidade da dor varie de paciente para paciente. Essas contrações são efetivas para levar à dilatação do colo uterino.

As contrações “falsas”, ou que não representam trabalho de parto, ocorrem em intervalos e intensidade irregulares, não apresentando ritmo. Essas contrações não são efetivas para dilatar o colo uterino. Elas são as contrações de Braxton Hicks que vão se intensificando cada vez mais à medida que se aproxima o parto.

O trabalho de parto

A dificuldade e o tempo de duração do parto variam de mulher para mulher. O parto pode ser descrito em quatro períodos ou etapas.



• Primeiro período: é o de dilatação do colo uterino. As contrações normalmente iniciam-se em uma freqüência de 2 a cada 10 minutos, até chegar a mais ou menos 5 a cada 10 minutos próximo ao período expulsivo. A duração média da contração no trabalho de parto é em torno de 40-60 segundos.



• Segundo período: é chamado de expulsivo e começa após ser atingida a dilatação completa (10cm) do colo e termina com o nascimento do bebê.

• Terceiro período: é a etapa em que acontece a saída da placenta.



• Quarto período: compreende a primeira hora após o parto (alguns autores falam em até 4 horas após).

Exames vaginais (toque vaginal) são feitos durante o trabalho de parto para avaliação da progressão do parto, da dilatação do colo e da descida do bebê no canal de parto.

No período expulsivo é comum sentir vontade de fazer força para “empurrar” o bebê para baixo, sendo também comum a sensação de vontade de evacuar, causada pela compressão do intestino pelo bebê descendo na pelve materna.

A episiotomia é uma incisão na região entre sua vagina e seu reto (períneo), precedida de anestesia (local ou peridural) que aumenta a abertura vaginal para a chegada do seu bebê. Nem sempre ela é necessária, devendo ser avaliado cada caso. Muitos bebês começam a chorar sozinhos, logo que se completa a saída total do seu corpo, e talvez agora você possa ver e segurar o seu bebê. Alguns bebês levam um maior tempo para chorar e podem necessitar do auxílio do pediatra (neonatologista) para assegurar seu bem-estar.


Desprendimento fetal (nascimento):



A indução do parto é o processo que o parto é iniciado artificialmente com o uso de medicamentos, sendo a ocitocina o mais comum. São necessárias condições prévias maternas e fetais para que a indução seja indicada.

Etapas do parto transvaginal



Etapas do parto cesáreo



O parto cesariana pode ser necessário a qualquer momento desde que tenha sido identificado algum risco para mãe ou bebê.

Deve-se procurar o obstetra sempre que:



Houver sangramento ou perda de líquido transvaginal;

Parada ou diminuição importante dos movimentos do bebê;

Febre ou ardência ao urinar;

Dor de cabeça severa e alterações visuais como turvação, escotomas (pontinhos de luz).

Contrações fortes e ritmadas a cada 10 minutos, por durante 1 hora.

O que levar para a Maternidade:



Para a mamãe:


roupão, chinelos, sutiãs de amamentação, calcinhas e .Absorventes

kit básico de higiene (sabonete, xampu, escova de dente...)

muda de roupa para quando você sair do hospital

Para o bebê:

roupa para saída da maternidade.

fraldas descartáveis, cueiros.

meias e conjuntos tipo macaquinhos, sendo as roupas adequadas às condições climáticas da época do parto.

Não deixe que a ansiedade e o estresse prejudiquem seu parto. Converse com o seu médico para que possa se sentir mais segura!



FONTE: http://www.cpdt.com.br/sys/interna.asp?id_secao=4&id_noticia=416

2 comentários:

  1. amey esse texto bem explicativo

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  2. Muito bacana gostei muito, estou na fase final da minha segunda gravidez. A primeira o parto foi normal, vamos ver se nessa também vai ser.
    Bjus bom final de semana.

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